SONDAGEM A TRADO
A sondagem a trado utiliza como ferramenta de perfuração o trado manual, que é um tipo de amostrador composto por lâminas cortantes que podem ser convexas (trado concha) ou de forma helicoidal.
Esse tipo de sondagem é baseado na norma técnica ABNT NBR 9603 e é executado nas camadas de solo mais superficiais e que apresentam baixa resistência à perfuração, sendo interrompida ao atingir uma camada mais resistente ou logo após alcançar o nível d’água.
SONDAGEM ROTATIVA
Sondagem Rotativa (SR) é o método de investigação geológico geotécnico que consiste no uso de um conjunto motomecanizado projetado para a obtenção de amostras de materiais rochosos, contínuas e com formato cilíndrico, através de ação perfurante dada basicamente por forças de penetração e rotação que, conjugadas, atuam com poder cortante. A amostra de rocha obtida é chamada de testemunho. (WILSON, 1999, p. 22).
É realizado através de sondas rotativas, providas de hastes, coroa de corte e barrilete amostrador. A profundidade da sondagem deve ser interrompida segundo critérios preestabelecidos, em função da finalidade da sondagem a ser realizada. Utiliza um conjunto de equipamentos que trabalham de modo mecanizado, perfurando rochas, em formato cilíndrico, através de sua ação cortante. Esse procedimento possibilita que amostras e fragmentos sejam retirados dos níveis mais profundos do solo que está sendo estudado e, devido a sua automatização e especialização, tornou-se um dos meios mais concretos e utilizados para a qualificação de maciços rochosos.
SONDAGEM À PERCUSSÃO (SPT)
A sondagem à percussão (SPT – Standard Penetration Test), também conhecida como sondagem de simples reconhecimento, é o método de investigação geotécnica mais utilizado para determinação do perfil geológico do subsolo devido ao baixo custo e à simplicidade do equipamento.
O avanço da perfuração ocorre pelo uso de trado ou lavagem com uso de trépano para circulação de água. A amostragem é feita a cada metro da perfuração a partir de um barrilete amostrador padronizado (tipo Raymond) que é cravado por meio de um martelo de 65 kg que cai sucessivamente em queda livre de uma altura de 75 cm em um ressalto que se localiza na parte superior do hasteamento.
A partir deste ensaio é obtido o NSPT (índice de resistência à penetração), que é a quantidade de golpes necessária para que o amostrador penetre 30 cm, após uma cravação inicial de 15 cm. No Brasil a normalização do ensaio SPT obedece a ABNT NBR 6484.
O ensaio SPT, além de fornecer medidas de resistência metro a metro, permite a determinação do nível d’água, a caracterização do material, coleta de amostras (deformadas) e o limite solo/rocha.